quarta-feira, 27 de junho de 2012

Enquete: Redes Sociais e o Contexto Atual do Ambiente de Trabalho




Tendo em vista o crescente aumento do uso das redes sociais entre os colaboradores nas empresas, disponibilizamos em nosso blog uma enquete para os visitantes há alguns dias. 

A pergunta que fazíamos, de maneira objetiva, era: “Você é a favor do uso das redes sociais no ambiente de trabalho?”.

Após a apuração das respostas através da opinião dos internautas pudemos desenvolver este artigo, no qual apresentaremos o resultado da enquete sob a visão do ambiente de trabalho atual – modificado pelo uso das novas tecnologias de comunicação. Confira!

Resultados da Enquete

Em decorrência da pergunta “Você é a favor do uso das redes sociais no ambiente de trabalho?”, concluímos o período de pesquisa da enquete onde 10% dos entrevistados votaram em “Não” e 90% aderiram ao “Sim”, tornando clara a disparidade entre as opiniões e a preferência quase absoluta por uma opção, que no caso é o “Sim”.

A visão dos resultados sob a ótica do ambiente de trabalho e do contexto atual

A partir dos resultados obtidos torna-se claro a influência que as redes sociais estão exercendo sobre as pessoas em geral, fazendo com que sintam a necessidade de se conectar a todo momento e em todo lugar. A margem negativa de 10% fica quase que invisível diante da opinião predominante das pessoas.

Essa necessidade de “conexão global” e onipresença nas redes sociais é uma característica marcante da Geração Y, pessoas nascidas entre 1978 e 1988 e que passam cada vez mais tempo em frente ao computador ou até mesmo navegando por seus smartphones para obterem informações, em busca de passatempos ou até mesmo comprando pela web. 

Essa geração antenada que abandonou a TV e partiu massivamente para a internet é a que está na ativa atualmente no mercado, e uma vez participantes das redes sociais esses novos colaborares querem estar logados em seus “profiles”, inclusive durante a jornada de trabalho.

Através da pesquisa feita em nosso blog vemos que as pessoas não abrem mão dessa nova modalidade de conexão, e que mesmo no trabalho é essencial estarem conectados.
Fica evidente que as barreiras de um comportamento padronizado durantes anos no ambiente de trabalho estão sendo quebradas, e que as pessoas estão se atualizando ao nível do avanço tecnológico.

Cabe aos Gestores abrir espaço para que seus colaboradores utilizem as redes sociais durante o trabalho, a fim de que até mesmo a comunicação entre eles seja mais fácil e ágil.

Outro fator importante é o motivacional, pois as pessoas se sentirão mais motivadas a trabalhar em um ambiente mais informal e descontraído, onde podem entrar em contato com seus amigos e familiares e compartilhar experiências e informações, paralelamente ao trabalho.

É preciso entender que as pessoas não podem mais ser vistas como simples cumpridoras de tarefas, como no modelo de Administração de Taylor, e que a autocracia no gerenciamento de pessoas pode levar a empresa a níveis baixíssimos de produção, decorrentes da insatisfação das pessoas.

O mundo se modernizou e a comunicação mudou. O ambiente de trabalho demanda, é claro, de regras e de pessoas compromissadas e responsáveis, mas é preciso que seja mais dinâmico, mais humano e menos formal, com um clima organizacional mais harmonioso, até porque é dentro das empresas que passamos a maior parte dos nossos dias.

Lembre-se: proibir o uso dessas novas tecnologias no ambiente de trabalho despertará ainda mais a necessidade de conexão em seus colaboradores, que passarão a usar essas redes em incógnito e poderão, nesse caso, onerar o trabalho. Isso será uma resposta automática vinda da insatisfação.

Seja flexível e democrático, mas lembre seu pessoal das responsabilidades que a empresa tem a cumprir. Com metas e direitos bem claros, com certeza seus colaboradores saberão dosar o tempo empregado para as mídias sociais e se sentirão mais livres para trabalhar, criar ideias novas e colaborar para o sucesso de sua empresa.



Dúvidas? Visite nosso site e preencha nosso formulário, clique aqui
Para conhecer nossos serviços, clique aqui
Comente este artigo, sua opinião é importante!



Saulo Bueno - Manager GedWork 
GedWork – Serviços administrativos
Rua Amor Perfeito, 492, Jd Colibri, Cotia – SP - CEP: 06713-290
e-mail: atendimento@gedwork.net
www.gedwork.net
cel:  (11) 98455-2564                              

Curta nossa Fan Page: GedWork  /  Siga-nos no Twitter: gedwork

terça-feira, 12 de junho de 2012

Redes sociais e SAC

"A internet mudou completamente a forma como clientes e empresas se relacionam.
Enquanto a interação no SAC ainda é unidirecional, as redes sociais deram poder aos usuários."



O problema de Allan Panossian, 26, começou em 3 de setembro do ano passado. O empresário comprou um Motorola Xoom no site do Magazine Luiza e, após cinco dias, recebeu o produto com o lacre violado. Resolveu trocar o aparelho e, depois de 19 dias, ainda não tinha conseguido. Panossian pôs a boca nas redes sociais: criou um blog e uma conta no Twitter para divulgar sua história.

Em menos de nove horas, um motoboy entregou um Xoom com 3G (ele havia comprado uma versão mais barata, sem a tecnologia) na sua casa - a equipe de monitoramento de redes sociais do Magazine Luiza identificou seu caso e solucionou a questão. “Fiz o blog porque não sabia mais o que fazer. Já tinha tentado todos os canais”, diz.

Panossian é um exemplo de algo cada vez mais comum: clientes que usam a internet para reclamar de falhas de empresas são atendidos mais prontamente.

“Quando só existiam os canais tradicionais de SAC (serviço de atendimento ao consumidor), muitos casos não eram resolvidos”, diz Elizangela Grigoletti, 33, gerente de inteligência e marketing da Miti, empresa que faz monitoramento de redes sociais. “As empresas agem mais rapidamente, porque acabam expostas. E o consumidor explora essa oportunidade.”

“Aconselhamos a empresa a tratar o usuário das redes sociais com maior urgência”, diz Alessandro Barbosa Lima, 40, executivo-chefe da E.life, outra empresa de monitoramento. “Quando procura as redes sociais, a pessoa já está descrente. Não dá para ter o mesmo atendimento.” Barbosa diz que os SACs eram vistos sem relevância pelas empresas, algo obrigatório por causa das leis do consumidor. “Hoje são tão importantes quanto a área de marketing. Em cinco anos, as redes sociais vão ultrapassar o atendimento do 0800.”

Para o especialista em redes Augusto de Franco, 61, aumentou a capacidade de controle e fiscalização das pessoas porque agora elas têm liberdade e instrumentos. “As empresas não querem que a reputação da marca seja comprometida.”





Transparência e Rapidez

A internet mudou completamente a forma como clientes e empresas se relacionam.
Enquanto a interação no SAC ainda é unidirecional, as redes sociais deram poder aos usuários. “Antes você reclamava para seus amigos e nada acontecia. Nas redes sociais você escancara essa situação”, afirma Renato Shirakashi, cofundador da Scup, empresa de monitoramento de redes sociais.

Shirakashi fala em “tirania da transparência”, uma nova realidade para as empresas se adaptarem. “Você é obrigado a ser transparente, a ser rápido e a se comunicar de uma forma não corporativa com o cliente. As empresas não têm mais escolha. É mais fácil para o cliente e dá mais resultado.”

Juliana Rios, superintendente do SAC do Santander, concorda. “Não existe mais a opção de não estar nas redes sociais. O efeito avassalador atinge todo mundo.” Ela diz que a expectativa de resposta é totalmente diferente nesse novo SAC: “A própria rede não permite responder no dia seguinte”.

No Santander, há três metas: protestos que chegam via Twitter têm de ser atendidos em até duas horas; via Facebook, em 24 horas; via telefone, em até cinco dias úteis. Outras empresas trabalham com prazos similares.


Discriminação

Para órgãos de defesa do consumidor, o tempo de resposta deveria ser um só. “Qualquer tentativa da empresa de facilitar o contato é uma alternativa válida, mas isso não pode virar uma forma de discriminação para um tipo de público”, diz a gerente de relacionamento do Idec (Instituto de Defesa do Consumidor), Karina Alfano.

“As empresas dão prioridade para esse canal de comunicação, porque a marca está sendo exposta de forma negativa. Um canal telefônico deveria ter o mesmo atendimento de um on-line”, avalia a gerente do Idec.Para o instituto, trata-se de uma estratégia de marketing, e não de uma real preocupação com o consumidor.




Assim como Santander, Magazine Luiza e outras empresas, a Whirlpool, das marcas Brastemp e Consul, também tem um núcleo para monitorar redes sociais.

“Quando vem uma menção negativa (nas redes), nossa primeira missão é entrar em contato e resolver o problema do cliente”, diz a diretora de marketing da empresa para a América Latina, Cláudia Sender. “Nosso prazo de resposta é no mesmo dia, mas o ideal é responder aos clientes em, no máximo, uma hora.”

Ela afirma que as mídias sociais vão ser um dos grandes canais de comunicação com o cliente. “Os meios tradicionais ainda são fortes, mas precisamos pensar no futuro. O consumidor não quer mais comunicação unilateral com a empresa.”

Assim sendo, é importante que as empresas atuais invistam no chamado SAC 2.0, criando uma relação transparente com seus clientes e sendo honesta nas redes sociais; mas também é preciso que a ênfase seja dada igualmente aos outros canais de atendimento, como o telefônico, por exemplo. 


Dúvidas? Visite nosso site e preencha nosso formulário, clique aqui
Para conhecer nossos serviços, clique aqui
Comente este artigo, sua opinião é importante!



Saulo Bueno - Manager GedWork 
GedWork – Serviços administrativos
Rua Amor Perfeito, 492, Jd Colibri, Cotia – SP - CEP: 06713-290
e-mail: atendimento@gedwork.net
www.gedwork.net
cel:  (11) 98455-2564                              

Curta nossa Fan Page: GedWork  /  Siga-nos no Twitter: @gedwork