terça-feira, 30 de agosto de 2011

“Os objetivos das empresas brasileiras na gestão de redes sociais”

Cada vez mais as empresas estão buscando se infiltrar no marketing digital e estreitar as relações com seus consumidores pela ascendente web 2.0.

Com essa ação a ferramenta principal de gestão tem sido as redes sociais, ambientes propícios para a prática de marketing digital e fortalecimento do relacionamento empresa x cliente, uma vez que milhões de pessoas aderiram a esses canais de relacionamento e comentam de tudo em seus perfis virtuais.

Sendo assim, já é comum encontrar diversas empresas com seu perfil virtual espalhadas pela web em constante interação com seus clientes.

Porém algumas organizações ainda alegam encontrar empecilhos para ingressar no Marketing Digital e ficam estagnadas na dúvida sobre como proceder diante deles.

Uma pesquisa recente com 156 empresas brasileiras apresentada pela Orbium, empresa especializada em desenvolvimento e comercialização de softwares, revela a disposição das empresas em investir na gestão de seus produtos e marcas através das redes sociais. A pesquisa abrangeu os mais diversos segmentos do mercado, oferecendo um resultado pulverizado e concreto.

Das empresas entrevistadas pela Orbium, 70,4% disseram que têm a intenção de investir em ações nas redes sociais imeditamente, ao passo de que 22,5% têm a intenção de apostar nesse nicho, mas a longo prazo. Apenas 7,1% das empresas consultadas não pretendem se inserir nas mídias sociais.

Ao serem questionadas sobre o monitoramento de suas marcas nas redes sociais, 52,1% consideram muito importante monitorar sua imagem na internet, 43,7% classificam como importante e apenas 4,2% julgam ser irrelevante esse monitoramento.

A seguir, 47,9% das empresas disseram que realizam ou já realizaram campanhas nas redes sociais e 42,3% declararam que nunca fizeram, mas possuem interesse. Novamente uma minoria, 9,8%, responderam que não promoveram ações dessa natureza e que não têm interesse em fazê-lo.

Sobre a possibilidade das redes sociais gerarem insights para as empresas, 53,5% acreditam que elas podem contribuir com o negócio.

Os dados a seguir mostram os benefícios que as redes sociais geram, segundo respostas das empresas pesquisadas:



  • Detectar e resolver problemas de consumidores – 73,2%
  • Analisar como a marca é percebida – 71,8%
  • Acompanhar ações da concorrência (benchmarking) – 54,9%
  • Analisar a repercussão das publicações da imprensa sobre a empresa – 52,1%
  • Conhecer promotores e detratores da marca – 46,5%

Questionadas também sobre os obstáculos para ingressarem nas redes sociais, as empresas responderam:
  • Falta de um processo automatizado como empecilho – 45,1%
  • Falta de verba para investir na área – 32,4%
  • Carência de mão-de-obra especializada para exercer a função – 21,1%
  • Falta de conhecimento sobre o assunto – 15,5%

Curiosamente, 33,8% das empresas alegaram não ter identificado nenhum obstáculo para investirem nas mídias sociais. Esta parte deve-se ao fato de que muitos executivos, estando na cúpula empresarial e ocupando o topo da hierarquia enxergam a organização como um todo (visão sistêmica) e não dividida em partes. Se a percepção vier do nível operacional obviamente os funcionários irão se deparar com inúmeros obstáculos e com a disponibilidade para investimento.








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terça-feira, 2 de agosto de 2011

"Dos baby boomers às gerações X e Y: Engajamento, ousadia e inovação."

O especialista  Ricardo Zeef Berezin, do IDG Now! descreve cada um dos grupos, detalhando anseios e motivações. "A próxima geração não é uma versão mais jovem da sua", alerta.

A palestra do professor Graeme Codrington na InTouch 2011 - evento organizado pela Amdocs, provedora de soluções em software para empresas de telecom - se não foi a mais aplaudida, foi, de longe, a mais bem humorada. Sua apresentação, na semana passada, sobre as gerações Y, X e Baby Boomers, motivou gargalhadas de muitos dos presentes, talvez identificados com as situações que descreveu.

“Vocês são daqueles que só assistem DVDs quando seus filhos estão em casa, por não conseguirem mexer no aparelho? E não é nem uma questão de fazê-lo tocar a mídia, o problema é encontrar o controle remoto correto. E na hora de aprender a usar um smartphone novo, vocês leem o manual? Eles nem vêm mais com manual! Ou vocês o entregam aos jovens para que, 15 minutos depois, eles voltem para explicar direitinho o que fazer?”

Logo no começo da exposição, Condrington exibiu uma cena do filme De Volta Para o Futuro. Primeiro porque o futuro do qual o longa trata não está longe: 2015 – é hora de se perguntar se algumas das projeções foram acertadas. Segundo, porque seu lançamento, em 1985, se deu quatro anos antes de o mundo mudar completamente.

O professor lembra que a partir de 1989, grandes eventos se sucederam em um espaço de oito meses. Junho (5/6) marca o término dos protestos na Praça da Paz na China, logo após o massacre promovido pelo Governo do país. Em novembro, o muro de Berlin é derrubado, dando fim à divisão da cidade alemã em dois lados, capitalista e socialista. Um mês depois, em 25/12, o ditador Nicolae Ceausescu é executado, e a Romênia abandona a URSS. Já em 1990, em fevereiro, Nelson Mandela é libertado na África do Sul, após passar 27 anos preso.

Todos esses acontecimentos foram preponderantes para o desenvolvimento da Geração Y. Se seus predecessores da Geração X conviveram em meio a grandes incógnitas, incertos sobre o que os anos seguintes lhes reservavam, as crianças nascidas no começo da década de 80 já podiam ter uma ideia melhor sobre o caminho que deveriam seguir.

“Família, religião, condição econômica são fatores importantes, mas nada se compara a esses primeiros 15 anos de vida no que se refere à formação de uma pessoa”, esclareceu Codrington.


Baby Boomers

Os Baby Boomers, afirmou o professor, nasceram em uma época de grande otimismo, acreditavam em mudar o mundo e, o que é mais impressionante, ainda acreditam. Não raro, pouco após se aposentarem, voltam à atividade, desta vez como consultores.


“Aquele aforismo, que diz que o único empecilho para que você atinja todos os seus objetivos é você mesmo, vale para essa geração. Eles, no entanto, sabem que não mudaram o mundo. Por isso, acho, ainda estão no mercado”.

Eles têm a visão, eles têm a motivação, eles têm o dinheiro. Precisam, porém, de ideias concretas para colocar tudo em funcionamento. - daí que podem contar com a ajuda da Geração Y. Codrington gosta de resumir o pensamento dos Baby Boomers com a frase que um parente seu costuma dizer:

“Quando eu morrer, o mundo acabará”.






Geração X


As pessoas dessa geração não têm medo, de acordo com Codrington. Seus primeiros anos foram permeados de incertezas e, ao perguntarem aos pais o que estava acontecendo, não conseguiam nenhuma resposta – mesmo porque os mais velhos também não as tinham.
Aprenderam desde cedo que o sistema era na base do cada um por si. Aos 30 anos, já passaram por mais empregos do que seus pais tiveram a vida inteira. Aos 35, metade deles está em um trabalho sem nenhuma relação com a área na qual se formou. O trabalho por sinal não está no topo de suas prioridades. Querem flexibilidade, viagens, diversão, liberdade. É possível que a profissão só apareça em quinto lugar.
Felizmente, quando passam por dificuldades, costumam ter um boomer a quem podem recorrer: ficam um tempo na casa dele – por vezes tempo demais, é verdade – se recompõem, e partem para a próxima aventura. “A Geração X é a geração whatever (tanto faz)”, disse.
“Eles adoram mudanças. Mais do que isso, eles precisam de mudanças. Quando não as têm, eles as criam. E se para vocês isso significa caos, pois bem, eles adoram o caos. E quando não o têm, eles o inventam”.






Geração Y

O que há com os
jovens de hoje em dia?”, perguntou Codrington. “Se vocês têm filhos, sabem do que estou falando. Mas, garanto-lhes: por mais que pareça, não se trata de uma alteração genética. A profunda confiança que eles sentem, algo próximo da empáfia, é motivada por outro fator. Desde a tenra infância, são os consultores tecnológicos da casa. Eles auxiliam, decidem, ensinam. Vocês aprendem”.
Tal qual a geração anterior, os garotos da Geração Y também não gostam de rotina. Eles aceitam um celular corporativo da empresa, para que possam ser contatados a qualquer momento – em uma sexta-feira à noite, na manhã de domingo – mas querem que essa flexibilidade valha para os dois lados. Pediram uma folga na terça à tarde para assistir ao futebol? Isso não quer dizer que toda terça-feira faltarão ao trabalho. Assim como não trabalharão todo sábado.
Para o especialista também é falsa a constatação de que os membros da Geração Y não se conectam com ninguém. É justamente para isso, diz, que eles sempre carregam o smartphone. Essa geração é a mais conectada de todos os tempos, e o surgimento das redes sociais não foi um acaso – muito menos seu consequente sucesso. Possuem um desejo urgente de fazer parte de um grupo, de se verem incluídos, de se sentirem maiores do que realmente são.
Por isso, alega Codrington, é um contrassenso bloquear portais como Facebook e Twitter nas empresas. São a partir desses sites que os jovens compartilham, cooperam, contribuem, engajam: rendem bem mais com eles do que sem eles. As companhias devem dar um jeito de conectar seus funcionários – para um desempenho melhor – e seus clientes – para deixá-los satisfeitos. Um dispositivo sem acesso à Internet não serve para esse público.







Como atrai-los?

“Os membros da Geração Y não querem apenas subir na empresa. Eles têm outras direções em mente”, afirmou o professor. Estão sempre entre uma coisa e outra – costumamos reduzir essa postura ao conceito de multitarefa. Não anseiam por estabilidade, mas por crescimento.
O crescimento não é necessariamente financeiro. Se eles avistarem uma boa oportunidade na companhia – ou em outra - mesmo que não seja um cargo superior ao que ocupam, não pensarão muito antes de arriscar. Para mantê-los motivados, e presos à empresa, é necessário provê-los com conhecimento, treinamento, aulas – e estas, é lógico, podem ser online.




Mas, principalmente, eles querem saber o porquê de tudo – talvez daí, brinca Codrington, venha o nome da geração, já que “y”, em inglês, se pronuncia why (por que). Na palestra, o especialista fez um desafio aos chefes: expliquem aos seus jovens funcionários os motivos pelos quais eles devem fazer isso, e não aquilo, e por que de determinada maneira, e não de outra, os resultados serão melhores.
“Não pensem que as pessoas da Geração Y são simplesmente versões mais jovens de vocês. Esqueçam o que costumavam ouvir de seus pais – Because I said so (Porque eu disse) – e expliquem suas decisões. Vejam como isso fará a diferença no comportamento dos jovens. Se não fizer, mandem-me uma mensagem”, disse, enquanto mostrava seu e-mail na tela. “Das centenas de apresentações que já fiz, nunca recebi um retorno ressaltando meu engano”.


Oportunidades
Por fim, Codrington comentou as inúmeras oportunidades que os próximos anos reservam. Se os membros da Geração Y desejam tecnologia para assisti-los e conectá-los, os baby boomers não estão atrás, desde que os produtos sejam fáceis de usar – vide o sucesso do iPad entre o público mais maduro.
Os adultos que nasceram pouco após a Segunda Guerra Mundial ainda estão no mercado. Os garotos da década de 80 já estão nele, e se destacam por entender melhor o que é inovador e atraente, e o que não é. A questão, ressalta o especialista, é que três quartos da renda global estão nas mãos dos baby boomers. É chegada a hora de unir as novas ideias de uma geração ao capital de outra.
Codrington já tem em sua cabeça uma contagem regressiva para 2015. Até lá, espera, os problemas que temos visto darão espaço às soluções. A pergunta que faltou ser respondida, no entanto, foi esta: se os baby boomers se unirão à Geração Y na construção do futuro, como ficará a geração whatever?





Fonte: Ricardo Zeef Berezin - http://idgnow.uol.com.br/


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